CELEBRAMOS O ANIVERSÁRIO DE 82 ANOS DE JULIE NEWMAR, A MULHER-GATO, COM UM BELÍSSIMO PORTFOLIO

fotos: Bruce Wayne

texto: Jurema Cartwright

Julia Chalene Newmeyer nasceu em 16 de Agosto de 1933 em Los Angeles, California. Seu pai foi jogador profissional de baseball para os LA Buccaneers e sua mãe dançava em várias Follies nos anos 1920. Desde cedo, Julie estudou piano, dança and ballet clássico. Formou-se na High School aos 15 anos, e passou um ano correndo a Europa com seus pais. Tornou-se "prima ballerina" na Los Angeles Opera. Depois, frequentou a UCLA, onde estudou piano clássico, filosofia e francês. Mais adiante, Julie mudou-se para Nova York e foi tentar a sorte nos Musicais da Broadway. Estreou em 1955 como uma das bailarinas de "Silk Stockings". Em 1957, ganhou reconhecimento da crítica por sua performance como Stupefyin' Jones em "Li'l Abner". Apesar das platéias ficarem impressionadas com sua aparência espetacular, não era esse o tipo de reconhecimento que Julie almejava.

Julie queria mesmo ser atriz de comédias, como disse certa vez a um repórter do The New York Times: "Diga que sou engraçada, e será o melhor elogio que poderá fazer para mim." Ela era linda, inteligente e dona de um senso de humor fantástico. Adorava posar como pin-up girl para promover suas aparições na Broadway e off-Broadway. Estreou na TV num episódio de "Além da Imaginação" em 1959, fazendo o papel de Miss Devlin, a personificação feminina do Diabo. Estrelou uma sitcom de sucesso chamada "Rhoda the Robot in My Living Doll", em 1964. E então, em 1966, aceitou a proposta dos produtores de "Batman" para fazer a Mulher-Gato. Teve um pouco de medo a princípio, pois não conhecia a personagem das histórias em quadrinhos. Foi um sucesso estrondoso por duas temporadas seguidas. Na terceira temporada, ela saiu do elenco da série e foi substituída por outra lenda da Broadway: a cantora e dançarina negra Eartha Kitt.

    

 

 Julie esteve muito ocupada ao longo dos anos 1960 e 1970 fazendo aparições em várias séries de TV e desempenhando papéis secundários em vários filmes de Hollywood. Mas seu amor pelo palco e pelas performances ao vivo sempre vieram em primeiro lugar, e ela viajou por toda a América do Norte estrelando produções como "Damn Yankees" e "Dames at Sea". Virou empresária de teatro, ficou rica. Seguiu fazendo cinema e virou proprietária de uma Imobiliária. Em 1991, Julie saiu novamente em tournée pela América com uma produção musical: "The Women". Ainda muito ativa, e muito bonita para sua idade, Julie aparece de tempos em tempos em convenções de fãs do seriado "Batman" sempre ao lado do também octagenário bom amigo Adam West.

UM DIA TRISTE EM GOTHAM CITY: YVONNE CRAIG, A BATGIRL DA SÉRIE DE TV DOS ANOS 60, SAI DE CENA.

por Jurema Cartwright

Hoje, 19 de Agosto de 2015, é um dia de luto tanto para os defensores da lei e dos bons costumes quanto para as dominatrixes de todo o Planeta Terra.

Yvonne Craig, a pequena e insinuante atriz que interpretava Batgirl, e que inaugurou o uso de roupas sexy de couro na TV, morreu ontem, aos 78 anos, de cancer de mama, em Pacific Palisades, California.

Ex-bailarina, Yvonne Craig ingressou na série "Batman" na terceira e última temporada, em 1967, a convite do produtor William Dozier, que estava com um quadro de audiência em queda e precisava de uma novidade que ampliasse o espectro de telespectadores para conseguir sobreviver mais uma temporada no ar pela ABC-TV.

Yvonne interpretava a bibliotecária Barbara Gordon, filha comportadíssima do Comissãrio de Polícia de Gotham City James Gordon.

Barbara morava num cafofo no Centro de Gotham com um closet descoladíssimo que, além de guardar a indumentária de sua identidade secreta, ainda servia de garagem para sua Bat-Motocicleta forrada com o mesmo couro do seu uniforme. 

Sempre muito delicada, Batgirl quase não socava a bandidagem. Sua especialidade eram os chutes nos queixos dos capangas de seus arqui-inimigos com suas belas pernas e suas lindas bat-botinhas de salto alto.

 Estranhamente, Batgirl nunca chutou as partes baixas de nenhum deles. Confesso que nunca entendi porque.

Antes do sucesso na TV como Batgirl, a bailarina Yvonne Craig teve uma carreira brilhante, começando bem jovem, aos 17 anos, como integrante do Ballet Russe de Monte Carlo.

Aos 21 anos de idade, foi para o cinema, onde, depois de vários filmes que ninguém viu,  contracenou com Elvis Presley nos horrendos "It Happened At The World Fair" (1963) e "Kissin' Cousins" ​​(1964). 

Fez parte do harém do Rei do Rock por uns tempos -- o que não fez bem algum para sua carreira, mas ao menos serviu para ter o que contar para seus netinhos.

Após o sucesso como Batgirl, Yvonne Craig acabou vítima das mesma maldição que se abateu sobre as carreiras dos protagonistas da série "Batman" Adam West e Burt Ward. 

Nunca mais nenhum deles conseguiu outro papel de protagonista em outra série de TV.

Yvonne Craig bem que tentou seguir em frente.

Durante mais de 15 anos fez participações especiais em episódios de "Jornada nas Estrelas", "O Agente da UNCLE", "James West", "Terra de Gigantes", "Mod Squad", "Kojak" e "Ilha da Fantasia", na esperança de voltar a ter, um dia, quem sabe, um papel fixo em alguma série novamente.

Mas isso nunca aconteceu. E ela abandonou sua carreira de atriz, sumindo das telas de TV de meados dos Anos 80 para cá. 

Desde então, vem participando ativamente daquelas hilárias (e muito rentáveis) convenções realizadas pelos fãs da série "Batman" e trabalhando como corretora de imóveis na Grande Los Angeles.

Em 2009, no entanto, depois de muitos anos afastada da TV, Yvonne Craig foi convidada para fazer a voz de uma velhinha nos desenhos da série "Olivia", no Canal Nickelodeon, onde acabou virando produtora executiva em outras produções.

Escreveu um livro de memórias, chamado "From Ballet to the Batcave and Beyond", leitura obrigatória tanto para as "good girls" quanto para as "good girls gone bad" que passaram seus anos mais tenros diante de um aparelho de TV.

Fiquem com a adorável Yvonne Craig em alguns momentos inesquecíveis.

FILHA DO WANDO ABRE MUSEU DE CALCINHAS COM O ACERVO DO PAPAI

Por Jurema Cartwright

Gostem ou não do cantor romântico mineiro Wando, não dá para negar que ele foi um visionário e um obstinado.

Wando me confidenciou certa vez em uma entrevista em Belo Horizonte que começou a sua monumental coleção de calcinhas -- a maior do mundo, segundo o Guiness World Records -- a partir de um "insight" que teve num palco em Uberaba, quando algumas de suas fãs mais assanhadas começaram a arriar suas calcinhas e atirá-las em direção ao palco.

Naquela noite Wando sonhou com um Museu lindíssimo, com linhas curvas clássicas, projetado por Oscar Niemeyer -- que, assim como ele, sempre foi fascinado pela silhueta feminina.

No dia seguinte, Wando ligou para o escritório do arquiteto no Rio para combinar um encontro. Niemeyer adiantou logo de cara que a brincadeira não sairia em conta. Wando retrucou dizendo que dinheiro não seria problema. Mas foi. Faltou financiamento para o projeto. Daí, os dois ficaram de voltar a conversar sobre o assunto oportunamente, mas isso nunca aconteceu.

E então, Niemeyer e Wando morreram. E a idéia se perdeu. 

Para piorar, a família de Wando não sabia mais o que fazer com uma coleção de calcinhas sem valor algum, que foi herdada pelos filhos do cantor em seu testamento.

Agora, sua filha Gabrielle Burcci, que é designer de moda, decidiu reunir toda a tralha erótica do papai taradão em um museu itinerante num ônibus temático. 

São mais de 17 mil calcinhas, além de mil gravatas-borboleta, que o cantor também colecionava, e que estarão expostas para os fãs inconsoláveis do cantor.

Com a renda das visitas ao museu, Gabrielle pretende produzir um documentário sobre seu pai, que já tem até nome: 

“Vulgar e Comum É Não Morrer de Amor: A História de um Romântico Brasileiro e Sem-Vergonha”

A itinerância do Museu Wando inicia em 8 de Fevereiro de 2016, data do falecimento do cantor e também o Dia Mundial Sem Calcinha, instituído pela UNESCO em homenagem a esta grande personalidade artística de Cajuri, Minas Gerais.

IT'S A WILD WEEKEND...

ADEUS CALIFÓRNIA! ALÔ FLÓRIDA! A INDÚSTRIA PORNÔ AMERICANA ESTÁ AOS POUCOS MUDANDO DE ENDEREÇO

por Jurema Cartwright

para a Monkey Business Digest

De um lado, regulações mais restritivas na Califórnia. Do outro, novas tecnologias que vêm facilitando a abertura de pequenas produtoras. A combinação desses dois elementos está transformando a Flórida na nova meca da indústria do cinema pornô dos Estados Unidos.

Os números confirmam a mudança geográfica. Entre 2012 e 2014, a quantidade de pedidos para rodar filmes de "conteúdo adulto" na cidade de Los Angeles e na Califórnia caiu de 480 para 36, segundo a FilmL.A, organização sem fins lucrativos que monitora autorizações de filmagem no país.

Por trás da queda, há dois fatores importantes, que impactaram em cheio a indústria do cinema pornô no Estado da costa oeste americana: a pirataria na Internet e a regulação mais restritiva, em vigor desde 2012, incluindo a exigência de que atores pornôs usem preservativos durante as relações sexuais.

"Depois disso, muitos produtores começaram a filmar fora do país ou em Estados como Flórida", afirma Diane Duke, diretora da entidade Free Speech Coalition, organização que representa os interesses da indústria pornô na Califórnia.

"Se tivesse de apontar a cidade americana onde a produção de filme pornô mais cresce, esta cidade seria Tampa (Flórida)", diz Lance Hart, modelo e ator pornô que há quatro anos abriu sua própria produtora.

Hart explica que, embora a maioria das principais produtoras de filmes pornográficos ainda se concentre em Los Angeles, a indústria vem passando por importantes transformações devido à facilidade de acesso às novas tecnologias e também aos novos formatos.

Ele ressalta que, atualmente, para rodar um filme pornô já não são mais necessários grandes estúdios ou equipamentos.

Nos últimos anos, "centenas" de filmes pornô independentes saíram de Tampa, acrescenta ele, embora reconheça que "é difícil saber quantos, porque a maior parte vem sendo filmado em casas e não em estúdios".

A nova indústria do cinema pornô na Flórida foi o tema central do documentário "Hot Girls Wanted" produzido pela atriz e modelo americana Rashida Jones, que mostra o cotidiano de um grupo de mulheres em torno de 20 anos que sonham em se tornar estrelas pornô.

"Não é por acaso que Los Angeles seja a meca da pornografia e talvez Miami se torne a próxima. Há glamour, há dinheiro, é onde moram os famosos, todo mundo acha que pode tornar seu sonho seu realidade ali", afirmou Mary Ann Franks, co-produtora do documentário.

A Flórida "tem poucas regulações no que se refere à produção de pornografia" ─ diante das normas cada vez mais restritas Califórnia ─ e "há pouca pesquisa sobre os pedidos de autorização."

E como "muitos produtores escolheram Miami como novo destino, isso vem atraindo também muitos profissionais para a Flórida", explica Franks.

A Internet também tem facilitado o mercado para atores e atrizes do gênero.

Franks diz que se antigamente interessados em se tornar estrelas pornô tinham de se deslocar até Los Angeles e bater à porta de grandes empresas, agora basta responder a um anúncio online.

O único pré-requisito é ter 18 anos, idade que alguns consideram que deveria ser de pelo menos 21 anos. "Um jovem de 18 anos é suficientemente adulto para fazer sexo com 10 pessoas diferentes no mesmo dia?", questiona.

Segundo explica Dan Miller, editor da Xbiz, publicação especializada no setor, há em Miami vários estúdios que trabalham em parceria com um "bem-sucedido nicho" de sites, assim como vários produtores independentes que se estabeleceram na Flórida.

Ele observa que, embora a maioria da produção continue vindo da Califórnia, "a indústria pornô tem mantido uma presença consistente por mais de uma década na Flórida."

No total, entre estúdios e sites, a Flórida responde por 20-25% de todo o conteúdo pornô produzido nos Estados Unidos, transformando-se no segundo maior mercado do gênero no país.

Nesse contexto, a pornografia via webcam (webcamming) é a área de maior crescimento.

"Trata-se do conteúdo original que não pode ser cortado. É também muito interativo", opina Miller.

Pela webcam, atores e atrizes interagem com os seguidores além de "criar oportunidades para muitos profissionais que querem trabalhar de casa", acrescenta ele.

Catherine Dunn, porta-voz do MidnGeek, plataforma digital que inclui conteúdos pornográficos, afirmou que a tecnologia "mudou a forma como as pessoas acessam entretenimento adulto".

"Definitivamente houve uma guinada da indústria para a internet", disse Dan Adams, porta-voz da feira erótica Exxxotica. Segundo ele, na última década, mais empresas estão rodando filmes na Flórida e a indústria "está se expandindo em Miami."

Adams considera Miami um lugar estratégico, e afirma que "é mais fácil para as pessoas da Costa Leste ir para Miami, seja por alguns dias ou uma única vez, do que viajar para a Califórnia".

SIRIRICA NA WEB: DESCOBRIMOS QUAIS MODALIDADES DE PUTARIA A MULHERADA GOSTA MAIS.

por Jurema Cartwright

para o Animal Planet

Os dois maiores sites de pornografia grátis da internet -- Pornhub e RedTube -- tentaram identificar através de um "software analítico" o que atrai um público cada vez maior de mulheres para os sites pornográficos.

A resposta, segundo eles, seriam cenas lésbicas, sexo a três e uma categoria chamada "squirt" (ejaculação feminina) -- além, é claro, de ver sexo entre homens gays, algo que já havíamos descoberto através do filme "The Kids Are Alright", em que Julianne Moore e Annette Benning fazem um casal de lésbicas.

Além dessas modalidades, ficou comprovado que sexo oral, massagens e vídeos de celebridades também fazem parte do cardápio de preferências das mulheres.

O caso é que o número de mulheres que entram nos sites XXX aumentou significativamente de cinco anos para cá, daí a importância desses sites em saber ao certo o que essa mulherada quer realmente ver por lá.

O tempo médio em que o usuário de cada sexo permanece nos sites também foi medido. 

A média mundial é de 10 minutos e 10 segundos para as mulheres, e 9 minutos e 22 segundos para os homens.

A pesquisa afirma também que o Brasil e as Filipinas disputam o primeiro lugar na modalidade "consumo de conteúdo erótico pelo público feminino".

Nesses dois países, 35% do consumo de pornografia é realizado por mulheres e 65% pelos homens.

A Argentina ficou em quarto lugar, com 30% e o México em oitavo, com 28%. 

Esses países superaram a média mundial para mulheres, de 24%.

Por mais incontestável que seja o aumento do consumo de pornografia entre as mulheres, alguns produtores do ramo insistem que a sondagem do Pornhub e do Redtube não é científica e questionam os resultados. 

"Com certeza há um crescimento entre as mulheres, porque as mulheres assistem pornografia, e toda a população mundial consome mais", disse à BBC Mundo Pablo Dobner, diretor executivo da Erika Lust Films de Barcelona, que produz conteúdo adulto sob uma perspectiva feminina. "A maioria das mulheres quer algo muito mais sincero, limpo e sexualmente inteligente em relação ao que é possível encontrar na maioria dos outros portais. As mulheres estão buscando mais prazer feminino e reivindicando que o homem não é o único que tem de desfrutar do sexo e que elas também querem sua parte do sexo recreativo, que esteve proibido para elas por tanto tempo".

Mas esse conceito é contestado por uma leitora da BBC World através do Facebook: "Na minha opinião, essa ideia de que nós não gostamos do mesmo tipo de pornô que os homens e que precisamos de boa iluminação e de atores que se beijem muito é um mito associado ao preconceito de que nós mulheres não entendemos o sexo sem romantismo".

Enquanto essa gente perde tempo discutindo, a websirica ganha novas adeptas a cada dia.